quarta-feira, 20 de abril de 2011

EM BREVE!!!

Por que aprender uma língua estrangeira?

O título deste artigo deveria ser “Por que aprender inglês”, mas ao começar a escrever percebi que o mesmo se aplica a qualquer língua, então antes de postar resolvi alterar o título, que ao meu ver ficou mais apropridado.
Dia desses, na semana passada, eu estava com dificuldades de resolver um problema no trabalho. Lembrando que trabalho com programação de computadores, então algumas vezes é difícil de resolver uma ou outra questão. E neste dia, foi o que aconteceu. Revirei a internet de pernas pro ar e nada de achar uma maneira de fazer funcionar as funcionalidades que o meu programa deveria ter. E foi justamente neste dia que vi que o Orkut tem alguma coisa de boa: postei em algumas comunidades a descrição do meu problema. Obtive uma resposta de uma guria da India e outra de um cara do Paquistão. Em português, nada. Após um começou de “conversa” pelo Orkut, resolvi pegar o MSN deles e passamos a conversar por este programa. Algumas horas de conversa e conseguimos resolver o meu problema. Lembrando que toda a conversa se deu no bom e velho inglês.
Relatei o fato acima apenas para servir de base para o restante do artigo. Nele, é possível perceber, em primeiro lugar, a importância do inglês na nossa vida nos dias de hoje. Falar inglês te torna “um cidadão do mundo”, como dizia o slogan de uma escola de inglês que não recordo qual é. Mas isso serve para outras línguas também. Saber falar uma língua estrangeira nos coloca em contato com novas culuras, novas pessoas, abre um leque de opções simplesmente infinitas na nossa vida.


Ao se comunicar em uma outra língua, estamos elevando a nossa vida a um nível onde pertencemos a uma maior parte do mundo. Falar português nos deixa em contato com um mundo composto de Brasil, Portugal, Angola e alguns outros países de menor expressão. Falar espanhol te amplia para um contato com toda a América Latina, além da Espanha e outros países onde o espanhol é ensinado como segunda língua. Já com o francês, é possível atingir o Canadá, França, além de países como Marrocos. O italiano e o alemão seguem o mesmo princípio, ajudando a ampliar cada vez mais os horizontes.

Ainda não falei do inglês. Preferi deixá-lo num parágrafo separado, pois o inglês é um caso à parte. Falar inglês, hoje, é o mesmo que abrir as portas do mundo. Qualquer que seja a língua nativa de um país, são de 90% as chances de que alguém fale ou mesmo entenda este idioma. Com ele, não só é possível como natural, se comunicar com pessoas que qualquer parte do globo, como se estivessem conversando em sua língua nativa. Na internet, é muito mais fácil encontrar informações em inglês do que em qualquer outra língua. Além disso, o inglês habita boa parte da nossa vida cotidiana: as músicas que ouvimos nas rádios são, em grande número, em inglês. Os filmes que assistimos no cinema, são em inglês com legendas em português, o próprio Orkut, no começo, era em inglês.
Então, para concluir e enfatizar mais uma vez, o domínio de uma língua estrangeira, seja ela qual for, tem o poder de nos colocar em contato com pessoas que possivelmente nunca conheceríamos, nunca saberíamos da sua existência, nos insere em uma nova cultura, em um mundo extraordinariamente novo e deslumbrante. Nos permite fazer parte do todo, e sermos literalmente, cidadãos do mundo.


O Campeão !!

Nem todo vestibulando tem dinheiro, disponibilidade ou os dois para freqüentar as salas de aula dos cursinhos pré-vestibulares durante todo o ano de preparação. Cursos intensivos - que duram entre dois e quatro meses antes das provas - são uma opção para quem ainda quer ver as matérias do vestibular de forma organizada, com ajuda de professores.

Para aproveitar ao máximo esse curto período, é importante se ligar em algumas dicas. Caio Sérgio Calçada, coordenador de cursinho do Objetivo, em São Paulo, alerta que é muito difícil conseguir aprender todos os conteúdos apenas no intensivo, que tem como objetivo principal revisar a teoria e organizar as informações que já foram adquiridas ao longo do ano.

"Quem procura o intensivo não pode ser quem não estudou nada antes. Para esses, é aconselhável voltar em fevereiro do ano seguinte, para começar do zero." O vestibulando
aplicado, na opinião do professor, aproveita o intensivo assistindo às aulas pela manhã e "comendo" a matéria em casa depois. Lendo e fazendo exercícios sozinho, ele aplica os conteúdos que estão na memória.

Outra dica é usar a presença do professor na sala de aula para acabar com as dúvidas. "Quem estuda sempre vai ter alguma dúvida em uma ou outra disciplina. Aliás, ter dúvida é um bom sinal, porque só tem dúvida quem estuda", observa.

Calçada ressalta ainda que é importante o vestibulando saber como funciona a pontuação dos concursos que vai prestar. Nos que têm pesos diferentes para as disciplinas, sugere o professor, o estudante pode dedicar mais tempo às que têm peso maior. Se não houver diferenças para o cálculo da média, o ideal é priorizar aquelas em que se tem maior dificuldade. "É fundamental estudar todas as matérias todas as semanas, nunca deixar alguma de lado", destaca o professor.

Educação para Jovens e Adultos (EJA)


 A Educação para Jovens e Adultos (EJA) é uma forma de ensino da rede pública no Brasil, com o objetivo de desenvolver o ensino fundamental e médio com qualidade, para as pessoas que não possuem idade escolar e oportunidade. É importante lembrar que a educação de jovens e adultos está tendo uma preocupação maior atualmente. 

A iniciativa faz parte das várias pesquisas financiadas pela coordenação Nacional de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) até 2009. 
Os alunos do EJA são geralmente trabalhadores/as, empregados/as e desempregados/as que não tiveram acesso à cultura letrada.
O que acontece é que existem grandes disparidades entre ricos e pobres. De acordo com estudos realizados, a população pobre encontra-se em desvantagem principalmente ao se tratar de jovens e adultos.

Os educadores para fazerem parte do corpo docente do EJA devem ter uma formação inicial, além de contribuírem de forma relevante para o crescimento intelectual do indivíduo, realizando o exercício de cidadania.

Senai inscreve para 1.729 vagas em cursos gratuitos na Bahia


 
O Senai Bahia abriu inscrições, nesta segunda-feira (18), para o processo seletivo dos cursos de aprendizagem industrial de nível básico. As inscrições podem feitas exclusivamente pela internet até domingo (24).

Os endereços para inscrição são www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br ou www.exatuspr.com.br, respeitando o limite máximo de dez inscrições por vaga.
Todos os cursos são gratuitos e não há taxa de inscrição para o processo seletivo. As provas serão realizadas em 15 de maio.
São 1.729 vagas, distribuídas em 47 turmas em diferentes áreas, contemplando 17 municípios baianos (ver tabela abaixo). A lista completa já está disponível nos sites www.cursosgratuitossenai.fieb.org.br e www.exatuspr.com.br.
Para se inscrever, os candidatos devem ter ensino fundamental II completo e idade de 14 a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula, com exceção dos candidatos ao curso de Manutenção Eletromecânica que devem ter idade de 17 anos e 6 meses a 21 anos e 11 meses no ato da matrícula.
Os cursos têm carga horária de 880 horas. As aulas terão início em julho de 2011, de segunda à sexta-feira, podendo haver aulas também aos sábados, nos locais estabelecidos pelo Senai. Os alunos aprovados no processo seletivo poderão ser contratados como aprendizes pelas indústrias. Conforme determina a legislação, os alunos com contratos de aprendizagem cumprirão ainda uma etapa prática na empresa por uma carga horária igual à fase teórica. (G1/Bahia)

terça-feira, 19 de abril de 2011

EDGARD SANTOS

Filho do Dr. João Pedro dos Santos e de Amélia do Rêgo Santos, aos 17 anos preparava-se para ingressar na Faculdade de Direito da Bahia, mas mudou de planos após o bombardeio da cidade de Salvador, em 1912, e tornou-se um dos mais brilhantes alunos da Faculdade de Medicina, onde opta pela clínica médica.
Formou-se na Faculdade de Medicina da Bahia, em 1917. Clinicou na cidade de São Paulo, entre 1918 e 1922, ano em que volta para a Bahia. Em seguida, segue para a Europa, em viagem de estudos e trabalho em hospitais da França e Alemanha.
De volta ao Brasil em 1924, ingressa por concurso no quadro de docentes da sua Faculdade de Medicina, como lente da recém-criada cátedra de Patologia Cirúrgica. Neste concurso apresenta duas teses: "Câncer de bexiga" e "Intervenção cirúrgica nos domínios do simpático". Assume a direção do Hospital do Pronto-Socorro de Salvador, função que exerceu até 1937, acumulando com a direção da Faculdade de Medicina da Bahia, a partir de 1936.
Após a extinção do Estado Novo, esteve à frente da unificação das faculdades baianas na Universidade da Bahia, fundada em 8 de abril de 1946, da qual foi o primeiro reitor. Reeleito sucessivamente para o cargo, até 1952, ganhou o epíteto de o Reitor Magnífico, dado pelo Senador Ruy Santos.
Como reitor, criou o Hospital das Clínicas da Universidade - que hoje tem o seu nome e é um dos mais importantes da capital baiana. Deu um grande impulso às artes no Universidade, com a criação das primeiras escolas superiores de Música, Teatro e Dança do Brasil, além da instalação do Museu de Arte Sacra da UFBA, no Convento de Santa Teresa.
Por um curto período, foi Ministro da Educação, durante o segundo governo de Getúlio Vargas. Nomeado em 6 de julho, deixa o cargo em 2 de setembro de 1954, logo após o suicídio de Vargas. Retorna à Universidade da Bahia.
Em 9 de março de 1959, torna-se membro da Academia de Letras da Bahia.
Em 1961, Edgard Santos é destituído do cargo que desempenhara como nenhum outro, durante 15 anos de trabalho profícuo, desde a criação da Universidade. Como compensação, é nomeado Presidente do Conselho Federal de Educação.
Faleceu no ano seguinte.
Edgard Santos era casado com Carmem Figueira Santos e pai do ex-governador da Bahia, Roberto Santos.